VERTIGEM
Os padrões de vida atuais e o envelhecimento da população contribuíram para o aumento da incidência de muitos distúrbios funcionais e/ou degenerativos que envolvem os órgãos dos sentidos, o sistema nervoso central e periférico e o sistema músculo-esquelético.
É neste contexto que se enquadram a maior parte das alterações do equilíbrio que, sobretudo nos idosos, constituem uma causa muito frequente de quedas e de traumatismos diversos, com graves repercussões próprias e sociais.
Uma adequada postura estática ou dinâmica depende de uma precisa harmonia entre múltiplos fatores. Em primeiro lugar, todas as aferências sensoriais — vestibulares, visuais e somatosensoriais — têm de ser concordantes. Depois, tem de existir um centro integrador destas sensações e que desenvolva as consequentes ações para manter a postura. Estas estratégias são reflexas e têm de ocorrer permanentemente e sem a consciência dos desequilíbrios. São organizadas pelo sistema nervoso central e só atingem o limiar da consciência quando são ultrapassados os limites de eficiência dos reflexos posturais. Por fim, o sistema depende das capacidades dos efetores periféricos musculares (oculomotores e posturais) e osteoarticulares, particularmente das articulações dos tornozelos, joelhos, ancas e coluna.
Se a estes aspetos se adicionarem as inúmeras patologias sistémicas que direta ou indiretamente com eles interferem, é fácil admitir a complexidade fisiopatológica das alterações do equilíbrio e, consequentemente, das suas terapêuticas.
A vertigem (sensação de rotação do próprio em relação ao ambiente ou de rotação do ambiente) é apenas um dos vários sintomas associados a estas patologias. O estudo das suas caraterísticas é basilar para o diagnóstico e para o acompanhamento destas situações clínicas.
Neste trabalho será feita uma abordagem da síndrome vertiginosa sob uma perspetiva otorrinolaringológica, o que pressupõe o estudo das vertigens de origem periférica (vestibulares), ainda que com as necessárias incursões por outros domínios.
É neste contexto que se enquadram a maior parte das alterações do equilíbrio que, sobretudo nos idosos, constituem uma causa muito frequente de quedas e de traumatismos diversos, com graves repercussões próprias e sociais.
Uma adequada postura estática ou dinâmica depende de uma precisa harmonia entre múltiplos fatores. Em primeiro lugar, todas as aferências sensoriais — vestibulares, visuais e somatosensoriais — têm de ser concordantes. Depois, tem de existir um centro integrador destas sensações e que desenvolva as consequentes ações para manter a postura. Estas estratégias são reflexas e têm de ocorrer permanentemente e sem a consciência dos desequilíbrios. São organizadas pelo sistema nervoso central e só atingem o limiar da consciência quando são ultrapassados os limites de eficiência dos reflexos posturais. Por fim, o sistema depende das capacidades dos efetores periféricos musculares (oculomotores e posturais) e osteoarticulares, particularmente das articulações dos tornozelos, joelhos, ancas e coluna.
Se a estes aspetos se adicionarem as inúmeras patologias sistémicas que direta ou indiretamente com eles interferem, é fácil admitir a complexidade fisiopatológica das alterações do equilíbrio e, consequentemente, das suas terapêuticas.
A vertigem (sensação de rotação do próprio em relação ao ambiente ou de rotação do ambiente) é apenas um dos vários sintomas associados a estas patologias. O estudo das suas caraterísticas é basilar para o diagnóstico e para o acompanhamento destas situações clínicas.
Neste trabalho será feita uma abordagem da síndrome vertiginosa sob uma perspetiva otorrinolaringológica, o que pressupõe o estudo das vertigens de origem periférica (vestibulares), ainda que com as necessárias incursões por outros domínios.
José Romão
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