Eram sete da
manhã,
o autocarro
chegou.
P’ra Lisboa
com afã,
o ledo grupo
rumou.
Amália era o
seu destino,
a guia o
esperava,
cuidando que
era divino
o local que
lhe mostrava.
Alma tinha
de fadista
este templo
encantado.
E tudo o que
tinha à vista
foi por ela
decorado.
A malta foi
de seguida
almoçar bem
animada,
pela fome
muito unida;
pelo gosto
separada.
Barraca já
tinha sido
o Palácio
visitado,
de madeira
construído
e na Ajuda
situado.
Foi
construído p’ra ser
a terramotos
imune,
mas a vela
fê-lo arder
num funesto
e fero lume.
De
traçado neoclássico
e mais tarde
edificado,
o imponente
Palácio
permanece
inacabado.
Vinha cheio de cultura
o grupo que
regressou,
na boca
vinha a amargura
do pastel
que não provou.
Sem comentários:
Enviar um comentário